Câmara de Makler para contagem de espermatozoides em microscópios diretos - Sob consulta

Câmara de Makler para contagem de espermatozoides em microscópios diretos - Sob consulta
  • Modelo: CMKL
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A Câmara de Makler permite uma rápida avaliação da concentração e motilidade de espermatozoides em uma amostra de sêmen. Permite a visualização de espermatozoides móveis e imóveis no mesmo plano focal, facilitando a contagem e diminuindo a margem de erro devido à sobreposição.

Características do produto

  • Confeccionado em metal e vidro;
  • Base da câmara com fundo circular;
  • Lamina especial redonda reticulada em sua superfície inferior;
  • Tamanho do retículo: 1mm2 dividido em 100 quadrantes de 0,1 x 0,1mm;
  • Concentração em milhões/mL.

Benefícios

  • Identificação de espermatozoides móveis e imóveis;
  • Reutilizável;
  • Produto de fácil manuseio.

Informações complementares

  • Deve ser utilizada em conjunto com microscópio direto (E200 – marca Nikon);es, advertências e precauçõe



  • Câmara de Contagem Makler
    INSTRUÇÕES DE USO

    Untitled

    DESCRIÇÃO: 
    A câmara de contagem Makler é um dispositivo simples de usar e realiza uma contagem rápida e precisa de espermatozóides, avaliação da motilidade e morfologia a partir de amostras não diluídas. 

    A câmara é composta por duas partes (Fig. 1): 

    1. A parte principal inferior tem uma base de metal (A) e duas alças (H). No centro da base, há um disco plano (D) feito de vidro óptico no qual a amostra (S) é colocada. Ao redor do disco existem quatro pinos (P). Suas pontas estão 10 mícrons acima do nível da superfície do disco.

    2. A parte superior é composta por uma lamínula de vidro (C) circundada por um anel de metal. No centro há uma grade (reticulo) de 1 mm², subdividida em 100 quadrantes, cada um com 0,1x0,1mm. Quando a lamínula é colocada nas quatro pontas, o espaço delimitado em uma linha de 1 quadrante é exatamente um milionésimo de mL. Portanto, o número de espermatozóides em 10 quadrantes indica sua concentração em milhões/mL.
    Aula espermograma ( erika caldas e sergio piva)
    ACESSÓRIOS: 
    1. Pincel para limpeza; 2. Lenço de papel para lentes; 3. Grade (retículo) da câmara - este dispositivo deve ser colocado na mesa do microscópio durante a análise do esperma. Ele se agarra a câmara firmemente e permite uma manipulação suave dela durante o procedimento. Quando a análise de esperma estiver concluída, segure a alça e deslize a câmara para fora. Deslize a câmara novamente para uma nova análise de esperma.

    PREPARAÇÃO DA CÂMARA: 
    Antes de colocar a amostra no disco, verifique se as superfícies opostas estão absolutamente limpas e livres de poeira, visto que o tamanho da maioria das partículas é maior que o fino espaço entre as partes de vidro. Para isso, basta usar o lenço de papel para limpar ambas as superfícies.

    Pode-se verificar se a limpeza foi realizada corretamente colocando a lamínula nos quatro pinos e procurando por feixes coloridos nos quatro pontos de contato (fenômeno de Newton). Pode ser visto melhor contra luz fluorescente.

    MÉTODO DE REALIZAÇÃO DA ANÁLISE DE SEMEN:
    Misture bem a amostra, tomando cuidado para evitar a formação de bolhas. Com o auxílio de uma haste de madeira ou uma pipeta, coloque uma pequena gota no campo central da câmara (Fig. 2). Segure a lamínula com os dedos opostos aos pontos pretos e coloque-a imediatamente nos quatro pinos. Pressione suavemente, procurando, novamente, a aparência dos feixes coloridos. A gota se espalhará por toda a área do disco com uma espessura de até 10 microns. 

    Aula espermograma ( erika caldas e sergio piva)

    Eventuais excessos de amostra não interferem na análise adequada, desde que os pinos não sejam inundados. Uma vez encaixada no seu devido lugar, evite tocar na lamínula, removê-la e recolocála novamente, pois isso pode alterar a disseminação uniforme de espermatozóides dentro da Câmara.

    Levante a câmara pelas alças e coloque-a na base do microscópio. Você pode usar garra da câmara para ajustá-la corretamente.

    IMPORTANTE: 
    Nunca use uma objetiva de 40x com esta câmara, pois a lamínula pode ser danificada ao tentar focalizar. Mesmo utilizando uma objetiva de 20x (que é a mais adequada), é necessário ter cuidado para pressioná-la sobre a lamínula. A imagem terá uma visibilidade melhor se o pino da objetiva medir cerca de 1 mm acima da superfície. Não nos responsabilizamos por quaisquer danos causados a lamínula provenientes do uso impróprio do microscópio.

    Recomenda-se o uso de uma objetiva de 20x e uma ocular de 10x nesta câmara. A objetiva de 10x não tem seu uso recomendado porque o esperma terá uma visualização muito pequena, a menos que se utilize uma ocular de 20x. A objetiva de 40x não pode ser utilizada devido a espessura da lamínula.

    CONTAGEM DE ESPERMA
    Se o esperma estiver muito denso e vívido/brilhante, é necessário imobilizá-lo primeiro. Isso é feito facilmente transferindo-se uma parte da amostra para outro tubo de ensaio. O tubo de ensaio é, então, inserido em água quente – a uma temperatura entre 50°C e 60°C – por, aproximadamente, 5 minutos. Uma gota da amostra préaquecida e bem misturada é colocada na câmara e coberta com a lamínula. Os espermatozóides são contados dentro dos quadrantes da grade (retículo) da mesma que as células sanguíneas são contadas no hemacitômetro (Fig. 3).



    Caso o número de espermatozóides seja substancial, faz-se necessário que a contagem ocorra em uma faixa de 10 quadrantes. Esse número representa sua concentração em milhões por mL. Repita essa contagem em mais uma ou duas faixas para determinar a taxa.

    Alternativamente – ou opcionalmente - recomenda-se que a contagem seja feita com 2 ou 3 outras gotas da amostra para aumentar a confiabilidade da determinação da contagem. No caso de amostra de oligospermia, sugere-se a contagem de espermatozóides em toda a área da grade (retículo). Cinco zeros são, então, adicionados ao número contado e o resultado é a concentração em milhões por mL. 


    Após o espermatozoide ser colocado em foco, mova o base do microscópio e localize a grade (retículo) no centro da área de visualização. Então, ajuste a câmara até que os retículos apareçam na vertical e na horizontal.

    Enquanto isso, é possível observar:
    a) Os espermatozóides espalharam-se uniformemente? Caso a resposta seja não, a amostra não foi bem misturada o suficiente.
    b) É possível visualizar todos os espermatozóides em um plano focal, sem embaçar? Caso a resposta seja não, talvez as superfícies não estejas limpas e partículas maiores tenham interferido entre as duas superfícies da Câmara.

    Em ambos os casos repita este breve procedimento desde o começo.

    AVALIAÇÃO DE MOTILIDADE: 
    Sugere-se realizar a avaliação da motilidade dentro de 3-5 minutos após a aplicação da amostra para evitar erros devido à tendência do esperma migrar para as extremidades.

    Deve-se contar todos os espermatozóides não móveis entre 9 ou 16 quadrantes. Em seguida, conte os espermatozóides móveis na mesma área e estime o grau de motilidade de +1 a +4. Repita esse procedimento em outra área da grade (retículo), bem como de outras 3 a 4 gotas e calcule a taxa.

    A estimativa é muito mais precisa do que a realizada a partir de lâminas comuns, onde os espermatozóides podem ser comprimidos pela lamínula, prejudicando seu movimento.

    A Câmara de contagem fornece condições padrão para todas as amostras analisadas, onde os espermatozóides podem se mover livremente em um plano horizontal sem atrito.

    MORFOLOGIA: 
    A avaliação rápida da morfologia dos espermatozóides pode ser realizada a partir de uma amostra úmida e sem manchas contendo espermatozóides imobilizados, utilizando-se, preferencialmente, um microscópio com contraste de fase. 

    Deve-se contar todos os espermatozóides normais e anormais em uma certa área do retículo e repetir o procedimento com outras amostras até atingir uma contagem total de 200.

    Em casos de amostra de oligospermia, o número de espermatozóides examinados pode ser menor.

    A câmara não é adequada para determinação da morfologia a partir de amostra seca manchada.

    CASOS ESPECIAIS: 
    Bolhas: Se aparecerem bolhas na área da grade (retículo), é recomendável que a gota seja substituída por outra, a menos que as bolhas sejam pequenas demais para interferir na análise. 

    Grandes partículas, como fios de poeira, entre outros, também podem interferir na contagem, alterando a profundidade do espaço. Nesse caso, a gota deve ser substituída também. 

    As principais variações nas contagens entre gotas da mesma amostra ocorrem quando as amostras não foram bem misturadas, em casos de alta viscosidade ou quando a área da superfície da Câmara não estaver limpa (com partículas ou poeira). 

    Aglomerações: Às vezes, o esperma pré-aquecido se acumula na câmara se passar muito tempo até serem contados. Nesse caso, substitua a gota por uma nova amostra devidamente bem misturada. 

    Em alguns casos, aglomerações aglutinadas podem estar presentes na área e, nesse caso, a gota deve ser substituída. 

    Cristais: As amostras deixadas por um período prolongado podem conter cristais que podem não interferir na contagem, mas dificultam. 

    Algumas vezes, esse cristais podem ser muito grandes e danificar a área da superfície. Portanto, deve-se ter um cuidado especial quando amostras contendo cristais forem analisadas.

    LIMPEZA E PREPARAÇÃO PARA REÚSO.
    Não lave ou molhe a câmara em água corrente. Mergulhe o pincel na água ou na solução antisséptica não corrosiva e, simplesmente, passe nos dois lados do vidro. Em seguida, aperte o pincel para escorrer a água excedente. Por fim, segue a superfície com o lenço de papel, evitando – ao máximo – tocar nas pontas dos pinos.

    A câmara está pronta para ser usada novamente.
    No geral, não há necessidade de alterar os focos, uma vez fixados para o exame. Simplesmente deslize a câmara para dentro ou para fora da alça da câmara sem elevar a objetiva. 

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 

    1. Makler A. The Improved 10 mic. Chamber for rapid sperm count and motility evaluation. Fertil Steril 33:337-338, 1980. 2. Ludwig G. and Frick J. (eds) Spermatology – Atlas and Manual, Springer-Verlog. Berlin, Heidelberg. New York etc. 1990. 3. Annes M. Jequier: Male Infertility, a Guide for the Clinician. Blackwell Science Ltd. Oxford U.K. 2000 p.9-58. 4. Makler A. Human Seminology. Chapter 7: 115-130, In: Biotechnology of Human Reproduction, Editors: A. Ravelli, I. Tur-Kaspa, JG Holte, M. Massobrio, Parthenon Publishing Group, 2003








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